EQUILÍBRIO NÃO É CALMA

Se uma pessoa é comumente calma, parece evidente que ficar irritada seja um sinal de que ela está em estado de desequilíbrio. Até aí tudo […]

Se uma pessoa é comumente calma, parece evidente que ficar irritada seja um sinal de que ela está em estado de desequilíbrio. Até aí tudo bem, já que, passado o motivo da irritação, ela voltará a ser o que sempre foi: calma. E novos momentos de desequilíbrio retornarão, como um desafio natural da vida.

Mas, e se uma pessoa é mais agitada, dinâmica e gosta de participar de várias atividades ao mesmo tempo? Não se sentiria ela fora de equilíbrio se tivesse que ficar parada ou precisasse fazer uma coisa de cada vez ou ainda se não pudesse agir com todo o seu dinamismo característico? Não é uma boa ideia pedir a alguém assim que se “equilibre”, ou seja, que se “acalme”, pois sua estabilidade está em ser o que se é e não agir conforme o conceito ditado e aceito como “normal” pela maioria das pessoas.
Se você quer sentir equilíbrio em sua vida, precisa observar-se e conhecer-se bem para saber qual o seu ponto de estabilidade (o seu e não o dos outros), que de forma alguma significa descanso. É claro que descansar é preciso, é necessário também manter-se calmo em situações que exijam decisões bem pensadas, mas não confunda descanso com sentir-se estável. Pois este último está relacionado com o fato de se estar bem em si mesmo, seja lá qual for sua maneira própria, natural e única de ser, frente a situações diversas que ocorrem em sua vida.

Não queira ser igual a ninguém, nem usar o equilíbrio dos outros como modelo para sua vida. Ainda que você não acredite, você, e só VOCÊ, é modelo para si mesmo. Você não nasceu para ser igual; você nasceu para ser diferente – e gostar dessa diferença.

Seja você mesmo, aceite a sua própria diferença e encontre o seu próprio equilíbrio.


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