CARTA 4

Se você já leu estas Cartas, saberá que é da maior importância para o seu bem-estar compreender que – ainda que meus seguidores tenham criado uma […]

Se você já leu estas Cartas, saberá que é da maior importância para o seu bem-estar compreender que – ainda que meus seguidores tenham criado uma religião que chamaram de “Cristianismo”, fundada sobre histórias de minha vida e ensinamentos – não estou ditando estas Cartas para ensinar e confirmar aquilo que eles disseram. 

O Cristianismo é uma religião formal que, puramente por razões de conveniência, adquiriu muitas crenças contrárias à Verdade espiritual de nossa FONTE do SER. Que relação existe entre o “derramamento de sangue” e o ESPÍRITO UNIVERSAL?

Como você agora deve estar percebendo, meus ensinamentos, desde o princípio da minha missão na Terra, na Palestina, sempre foram carregados da mais elevada Verdade da Existência espiritual, sem ter nenhuma relação com os conceitos e racionalizações produzidos pelas mentes humanas.

Portanto, repito enfaticamente, enquanto minha personagem na Terra há dois mil anos era a de JESUS, o propósito de minha presença, a PRESENÇA CRÍSTICA nestas Cartas é o de alcançar as almas sensíveis e inspiradas para ensiná-las como recorrer à Ajuda Divina durante o futuro horror no qual o mundo finalmente se verá envolvido. Foi por essa razão que meu poderoso desejo de resgatar aqueles que possam receber-me, materializou-se na forma da VERDADE DA EXISTÊNCIA contida nestas Cartas.

Conheça-a e aceite-a. Gostaria que você soubesse – e prestasse especial atenção– ao fato de que fui aos Judeus na Palestina setenta anos antes de Jerusalém ter sido arrasada. Fui aos Judeus para dizer que o código de conduta que seguiam não teria nenhum valor quando os tempos difíceis do futuro chegassem e os conduzissem a um mundo hostil. Está registrado em um evangelho que eu chorei de desespero, lamentando o fato de que poderia ter reunido as pessoas, tal como uma galinha reúne os seus pintinhos sob suas asas, para protegê-las, quando chegasse o tempo da destruição, mas as pessoas não me ouviram. Em vez disto, seus líderes religiosos preferiram a minha morte.

E depois da dispersão dos Judeus, quando o Templo foi tirado deles, aprenderam algo com essa experiência? Perguntaram-se por que tal catástrofe os tinha apanhado desprevenidos? Não. Continuaram com suas velhas tradições e com a crença em sua superioridade, ainda que repetidas vezes os fatos históricos mostrassem que eles estavam tão sujeitos a desastres quanto os demais.

Neste momento presente, escolhem ainda ignorar as VERDADES da EXISTÊNCIA que ensinei na Palestina e fazem recair sobre si as mesmas condições que existiram durante minha vida terrena naquela região. Aonde quer que eles vivam, seus valores materialistas e suas tradições de uma cabeça-por-um-olho, estão atraindo para si o sofrimento humano que criaram para outros através dos tempos, por sua arrogância e cobiça. Todo o sofrimento que tiveram, foi provocado por eles mesmos. (NT. A expressão indica um nível mais intenso de retaliação do que aquele indicado pelas expressões “olho-por-olho” ou “pagar com a mesma moeda).

Isto também se aplica àqueles que, por conveniência, aliaram-se aos Judeus devido ao seu poder nas esferas financeiras e nos mercados mundiais. Quem é que mantém faminta a grande maioria da população mundial – quando haveria tanta comida armazenada para alimentá-la adequadamente, se fosse abandonado o “lucro como o motivo para a existência”?  Se tivessem vontade, os líderes financeiros poderiam criar e colocar em ação, planos para distribuir aos necessitados o excedente de mercadorias. Se o fizessem, encontrariam o universo inteiro respondendo com bênçãos, a economia mundial floresceria e a paz se estabeleceria mundialmente.


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