A natureza não tem recompensas nem castigos: tem consequências.
Você sabe que diariamente se comete o crime e a irresponsabilidade de cultivar lavouras com adubos e pesticidas químicos.
Logo, aquelas plantações verdinhas de forrageiras infectadas vão parar – é claro! – no seu bife de cada dia, depois de terem andado sobre quatro patas durante algum tempo. E vão direto para seu fígado, rins e intestino, mais a pele.
Mas essa é apenas a primeira cena de um filme de terror – “A Bioquímica Mortal”, infelizmente verdadeiro. Há um coquetel de substâncias de que seu bife/churrasco é aditivado. Para tornar mais rentável a produção. Antibióticos, vacinas, hormônios, anabolizantes, estimulantes de apetite, dados aos animais.Antibióticos são uma artilharia pesada, destruidora de microorganismos.
Mas desde que os rebanhos e aves não adoeçam, para serem lucrativos, os efeitos no consumidor dela – você – não importam. Quais estarão sendo as consequencias, depois de décadas?
Mais preocupante ainda é o casa dos hormônios. Na delicada bioquímica natural do corpo,bastam gotas deles para comandar todas as reações orgânicas.
Imagine doses incontroladas absorvidas durante anos. Pense nos sintomas pós-menopausa que só têm feito se agravar nas últimas décadas. Nos cânceres de mama, de últero e de prostata. Ou seja: vacinas, antibióticos, hormônios, estimuladores de apetite – esse bifinho “gostoso” é uma bomba-relógio que vai deixar estilhaços, lamento dizer, dentro de você. Mas não é tudo.
A carne demora alguns dias para chegar dos abatedouros até o açougue e tende a assumir uma coloração escura e acinzentada – que afugentaria os consumidores. O produtor então acrescenta uma bela coloração vermelha: nitratos. Substâncias cancerígenas – um pequeno detalhe que ninguém comenta.
Ainda tem mais.
Benzopireno – é uma substância química que causa câncer de estômago e leucemia. Em pouco mais de um quilo de carne assada, há mais benzopireno que na fumaça de seiscentos cigarros. E também há o Metilcolantreno – um cancerígeno que se forma na alta temperatura, ao cozer a gordura da carne.
Ainda mais. Um organismo sob forte stress – como um animal prestes a ser sacrificado – segrega um monte de adrenalina, o hormônio de ataque-e-defesa. Que, junto com as toxinas metabólicas, o ácido úrico e tudo mais que circulava no organismo animal, é armazenado na carne e nas víceras, quando se interrompe bruscamente a circulação. Ah, e não esqueçamos os micro-organismos – bactérias e vírus, e vermes e protózoarios. Alguns perigosamente presentes na carne malpassada. Sobretudo de porco.
Sem esquecer os animais doentes. Sim, os manifestamente doentes são sacrificados (e os abatedouros clandestinos?).
Mas se num ser humano a doença grave às vezes se instala silenciosamente, o que dizer do animal, que não pode descrever o que sente? Ou cada boi, porco, ovelha ou ave passa por check-up completo antes do abate?
Deixe um comentário
You must be logged in to post a comment.