Mato Grosso – Mapa da Injustiça

Conflitos sócio-ambientais que atingem o estado do Mato Grosso.

Manifeste-se e acabe com a injustiça.

Município: Barra do Garças

Precariedade do atendimento à saúde indígena, terceirização, falta de estrutura e inconstância do dever do Estado já levou à morte muitas crianças Xavante

População atingida: Povos indígenas.
Impactos e riscos ambientais: Falta / irregularidade na demarcação de território tradicional.
Danos e riscos a saúde: Desnutrição, Doenças não transmissíveis ou crônicas, Doenças transmissíveis, Falta de atendimento médico, Piora na qualidade de vida, Insegurança alimenta, mortalidade infantil, desnutrição, tuberculose, pneumonia, leishmaniose e falta de vacinação.
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Município: Poxoréo

Sofrimento e perseguição do povo Bororo no Mato Grosso.
População atingida: Povos indígenas.
Impactos e riscos ambientais: Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, Falta / irregularidade na demarcação de território tradicional.
Danos e riscos a saúde: Falta de atendimento médico, Piora na qualidade de vida, Violência – ameaça, Violência – assassinato, Insegurança alimentar.
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Município: Jaciara

Conflito por terras públicas em Jaciara – famílias sem-terra não conseguem sequer a quarta parte de 10 mil hectares apropriados por fazendeiros.
População atingida: Agricultores familiares.
Impactos e riscos ambientais: Falta / irregularidade na demarcação de território tradicional.
Danos e riscos a saúde: Falta de atendimento médico, Piora na qualidade de vida, Violência – ameaça, Insegurança alimentar.
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Município: Nossa Senhora do Livramento

Comunidade quilombola de Mata Cavalo – apesar da conquista da titulação, ainda expulsa e sob ameaças.
População atingida: Quilombolas.
Impactos e riscos ambientais: Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, Falta / irregularidade na demarcação de território tradicional, Poluição de recurso hídrico.
Danos e riscos a saúde: Falta de atendimento médico, Piora na qualidade de vida, Violência – ameaça, Insegurança alimentar.
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Município: Nossa Senhora do Livramento

Comunidade quilombola de Mata Cavalo – apesar da conquista da titulação, ainda expulsa e sob ameaças.
População atingida: Quilombolas.
Impactos e riscos ambientais: Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, Falta / irregularidade na demarcação de território tradicional, Poluição de recurso hídrico.
Danos e riscos a saúde: Falta de atendimento médico, Piora na qualidade de vida, Violência – ameaça, Insegurança alimentar.
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Município: Cuiabá

Com participação social e muita mobilização, Plano BR 163 Sustentável não convence sociedade organizada do Mato Grosso e Pará.
População atingida: Agricultores familiares, Pescadores artesanais, Povos indígenas, Quilombolas, Ribeirinhos.
Impactos e riscos ambientais: Alteração no ciclo reprodutivo da fauna, Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, Assoreamento de recurso hídrico, Desmatamento e/ou queimada, Erosão do solo, Falta / irregularidade na demarcação de território tradicional, Poluição atmosférica, Poluição do solo.
Danos e riscos a saúde: Acidentes, Desnutrição, Doenças não transmissíveis ou crônicas, Doenças transmissíveis, Piora na qualidade de vida, Insegurança alimentar.
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Município: Paranatinga

Brasil licenciou hidrelétrica (PCH Paranatinga II) em local sagrado da primeira cerimonia Kuarup, um dos mais importantes patrimônios imateriais da cultura brasileira – a celebração aos mortos ilustres do Alto Xingu.
População atingida: Povos indígenas.
Impactos e riscos ambientais: Alteração no ciclo reprodutivo da fauna, Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, Assoreamento de recurso hídrico, Falta / irregularidade na autorização ou licenciamento ambiental, Invasão / dano a área protegia ou unidade de conservação, Poluição de recurso hídrico.
Danos e riscos a saúde: Piora na qualidade de vida, Insegurança alimentar.
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Município: Campo Novo do Parecis

Dificuldades dos Parecis para a conquista de seus direitos e território e o apoio decisivo do MPF para evitar a concessão e o licenciamento da PCH Ponte de Pedra.
População atingida: Povos indígenas.
Impactos e riscos ambientais: Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, Assoreamento de recurso hídrico, Desmatamento e/ou queimada, Falta / irregularidade na demarcação de território tradicional.
Danos e riscos a saúde: Falta de atendimento médico, Piora na qualidade de vida, Violência – ameaça, Insegurança alimentar.
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Município: Sapezal

Consciência do Povo Enawenê Nawê não se dobra às tentativas de negociar a descaracterização de seu habitat e modo de vida tradicional.
População atingida: Povos indígenas..
Impactos e riscos ambientais: Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, Desmatamento e/ou queimada, Falta / irregularidade na autorização ou licenciamento ambiental, Poluição de recurso hídrico.
Danos e riscos a saúde: Doenças transmissíveis, Piora na qualidade de vida, Insegurança alimentar, Doenças respiratórias e fome.
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Município: Aripuanã

Povos indígenas de Aripuanã lutam contra instalação de hidrelétrica.
População atingida: Povos indígenas.
Impactos e riscos ambientais: Alteração no ciclo reprodutivo da fauna, Assoreamento de recurso hídrico, Desmatamento e/ou queimada, Falta / irregularidade na autorização ou licenciamento ambiental.
Danos e riscos a saúde: Piora na qualidade de vida Insegurança alimentar.
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Município: Colniza

Funai, Ministério Público e Polícia Federal dão bom exemplo na defesa do povo Kawashiva, ameaçado de extinção pela ação de grileiros e madeireiros.
População atingida: Povos indígenas.
Impactos e riscos ambientais: Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, Desmatamento e/ou queimada, Falta / irregularidade na demarcação de território tradicional, Invasão / dano a área protegia ou unidade de conservação.
Danos e riscos a saúde: Piora na qualidade de vida, Violência – ameaça, Violência – assassinato, Insegurança alimentar.
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Município: Apiacás

Índios Kaiabi, Apiaká e Munduruku lutam contra madeireiros, mineiros, fazendeiros e UHEs para defenderem seus territórios e seus modos de vida na região do Teles Pires.
População atingida: Povos indígenas.
Impactos e riscos ambientais: Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território; Desmatamento e/ou queimada; Falta / irregularidade na autorização ou licenciamento ambiental; Falta / irregularidade na demarcação de território tradicional; Invasão / dano a área protegida ou unidade de conservação; Pesca ou caça predatória; Poluição de recurso hídrico.
Danos e riscos a saúde: Piora na qualidade de vida; Violência – ameaça; Violência – assassinato.
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Município: Alta Floresta

Trabalho análogo às condições da escravidão campeia no Mato Grosso – até empresa de ex-presidente dos Estados Unidos foi flagrada submetendo trabalhadores a condições degradantes
População atingida: Agricultores familiares.
Impactos e riscos ambientais: Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, Poluição atmosférica, Poluição de recurso hídrico, Poluição do solo.
Danos e riscos a saúde: Acidentes, Desnutrição, Doenças não transmissíveis ou crônicas, Falta de atendimento médico, Suicídio, Piora na qualidade de vida, Violência – ameaça, Violência – lesão corporal, Insegurança alimentar, Depressão.
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Município: Sinop

Povos indígenas, pescadores artesanais, ribeirinhos e agricultores familiares lutam contra complexo hidrelétrico do Teles Pires.
População atingida: Agricultores familiares; Pescadores artesanais; Povos indígenas; Ribeirinhos
Impactos e riscos ambientais: Alteração no ciclo reprodutivo da fauna; Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território; Desmatamento e/ou queimada; Invasão / dano a área protegida ou unidade de conservação.
Danos e riscos a saúde: Piora na qualidade de vida; Insegurança alimentar.
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Município: Canabrava do Norte

Grilagem de terras públicas federais dificulta assentamento da reforma agrária no Mato Grosso.
População atingida: Agricultores familiares.
Impactos e riscos ambientais: Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, Falta / irregularidade na demarcação de território tradicional.
Danos e riscos a saúde: Desnutrição, Doenças não transmissíveis ou crônicas, Falta de atendimento médico, Piora na qualidade de vida, Violência – ameaça, Insegurança alimentar.
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Município: São Félix do Araguaia

Povo Xavante enfrenta grileiros e oportunistas, que se valem de violência, do lobby político e das fragilidades e ineficiência dos poderes Judiciário e Executivo para a protelação e usurpação dos seus direitos territoriais.
População atingida: Povos indígenas.
Impactos e riscos ambientais: Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, Desmatamento e/ou queimada, Falta / irregularidade na demarcação de território tradicional.
Danos e riscos a saúde: Falta de atendimento médico, Piora na qualidade de vida, Violência – ameaça, Insegurança alimentar.
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Fonte: FIOCRUZ